18 de jun. de 2009

Um dia após o outro.


Eu escrevi para minha Amada, neste dia das namoradas, que quando estamos de mãos dadas podemos ser mais nós, mais seguras, mais, mais e mais.

E acredito fielmente nisso.

Agora, vou dizer o quanto é difícil segurar a mão de uma pessoa que te deu tudo o que você é na vida e pedir um aperto de mão e não ser correspondido.

Não porque aquela que segura a sua mão não tenha a intenção de te apertar e dizer que te ama, mas sim porque sua debilidade impede que isso aconteça.

E ai você lembra de todas as vezes que você seja por este ou aquele motivo, imbecíl diga-se de passagem, nem sequer deu um oi, um abraço, um beijo ou uma simples satisfação de onde estava e quando voltava e no dia seguinte ficava sabendo que aquela mesma ignorada por ti não dormiu enquanto você não chegou em casa. E você ainda achava ruim por ser cobrada.

Não, não, não num vou me crucificar (gente por que será que sempre quero escrever cruxificar?? o x da questão..rsrs) por isso, apenas fico sempre pensando no que a Amada sempre diz "não vou dar um abraço ou um beijo se não tenho vontade disso" de certa forma ela esta certissima, por outro completamente errada.

Esta certa até o momento seguinte que aquela pessoa estara ali e ela podera, com toda a vontade dela, abraçar/beijar/amar. Errada quando não se sabe qual é a última vez que essa vontade terá tempo de realizar-se.

Hoje eu segurei uma mão já enrugada pelo tempo, macia, quente, que me fez recordar todo amor que já me deram, todos os caminhos que essas mãos seguraram as minhas para que eu caminhasse, seguisse, crescesse, aprendesse, me superasse.

Eu desejo ardentemente segurar essas mãos amanhã e depois e depois e por muito tempo, mesmo sabendo que num tempo breve (mesmo que demore 100 anos para isso acontecer, será breve) não poderei mais segura-las.

Hoje, minha Amada, queria dormir segurando as suas mãos, quando vazemos quando dormimos de conchinha, fica comigo a vontade, conosco a saudade, com o tempo a lembrança.


Bjs, saudades.

Te Amo


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