23 de jun. de 2009

Saudades, é bom sentir, bom saber que tenho do que me lembrar.


Eu estava pensando no que eu poderia escrever hoje.
E lembrei de um embaralhado de fotos que o picasa fez para mim certa vez, e me lembro que essas fotos tem tantas recordações boas, tantos momentos únicos na minha vida.
Lembranças que acalmam o coração e faz surgir um sorriso de satisfação nos lábios.
É tão bom saber que já vivemos coisas boas e que as ruins, aquelas que doem mesmo, são passageiras e a Vida, essa que parece brincar sinicamente conosco as vezes, também sabe retribuir, sabe nos alegrar, nos presentear...
Eu sinto falta das risadas inocentes, das conversas jogadas fora no portão de casa, das andanças pela chuva, da cantoria que faziamos apenas para zoar um com o outro.
Sinto falta de ver o nascer do sol sentada na areia da praia, das viagens só entre amigos, da ida a praia de trem, de encontros constantes, de flertes sem compromisso, de sonhos, desejos, vontades, quereres.
Algumas pessoas se foram para não mais voltar, outras ficaram para sempre, mesmo que não voltem mais, algumas são essenciais ( ou excenciais como diz minha Amada) e não tem como abrir mão delas de forma alguma.
Mudamos, nos tranformamos, alguns dizem que isso é amadurecer, outros que isso é envelhecer, o que importa mesmo é que de cada momento, de cada época única em nossas vidas ficamos com algo, com o que de melhor vivemos, lógico que dores, angustias nos perseguem também, contudo somos capazes de segurar no que de melhor temos e ignorar as dores mais profundas, até que elas se desfaçam, que sigam seu caminho para bem, bem longe de nós.
Eu sinto falta de amigas, daquelas que iamos juntas comprar lanche num mercado proximo a escola para dividirmos e rindo, do nada pois não precisavamos de motivos para sorrir, voltavamos pra escola e continuavamos a dividir.
Dividimos muitas histórias, muitos momentos, muito estress e depois dividimos a alegria pelos casamentos, pelos filhos que foram nascendo.
Saudades dolorosas do tempo que a única coisa que nos importava era sorrir.


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