31 de jan. de 2010

Hora de ir embora, mas estou preparada pra isso?



Depois de longos dias, tenho de ir embora.
Tenho protelado essa data, mas sei que ela chegará, sei que ela fará parte de mais um capítulo de minha vida, de nossa história.
O que fazer com o que já me acostumei, como por exemplo, do seu cheiro pela casa, da toalha deixada em cima da cama, da mania de pegar o pano de prato pra limpar a mesa suja e isso desencadeia uma pequena discussão por minha parte, já que você simplesmente não consegue ir até a pia e pegar o pano de pia, que seria o mais adequado para isso?
Como deixar de lembrar da ausência que será não ter quem me abrace de madrugada e nem quem eu procuro para abraçar?
Ah, queria que SP fosse ali, sabe naquela esquina onde pegamos ônibus. Como adoraria que RJ fosse ali onde trabalho e assim eu poderia te ver pelo menos 2 vezes ao dia.
Quando estivesse indo trabalhar, mesmo que eu não precisasse estar ali tão cedo faria questão de inventar um motivo, que fosse o de comprar pão ou o jornal do dia, apenas para te ver. E de noite, quando eu poderia te dar um beijo, senti seu cheiro e seguir em paz.
Sei que sou uma pessoa difícil, sei que poderia ter proporcionado mais momentos agradáveis, sei que minha carência as vezes prejudica mais do que ajuda. Ah como eu sei de tantas coisas. Coisas essas que não digo pra ti e por vezes nem admito pra mim.
Nesse momento sei que a partida me trará dor, lágrimas, lembranças, desejos, anseios e sinceramente espero que acima de tudo me traga objetivos, ações e decisões.
Que essa ausência, momentânea, sua seja o suficiente para que eu possa tomar decisões, para que eu possa aprender a me arriscar mais, a sorrir mais e sempre a buscar a minha felicidade e minha realização.
Falamos tanto sobre felicidade, paz, realização, trabalho, dinheiro, riquezas...mas é muito mais difícil tomar decisões do que simplesmente ficar divagando sobre tantas coisas.
Eu vou na certeza de que meu coração não se aquietará até a hora deu voltar.
Foram dias em que eu dei muito de mim.
Em que eu pedi muito de ti.
Em que você superou-se e doou-se para mim.
Dias em que eu pedi e que desejei que pedisse.
Momentos em que dei e que recebi.
Situações nas quais eu implorei e adoraria que tivesses implorado também.
Conversas na praça, abraços na praia, caminhada ao som do mar, amigos, sorrisos, beijos ardentes, família presente, sucos, cerveja, vinho, conversa eu e você. Sonhos expostos, desejos conhecidos, lembranças do começo e anseios para o futuro.
Mais uma página escrita, mais uma vez nossa história foi preenchida com olhares, sorrisos, lágrimas, alegria, esperança, desejos, anseios...
Eu não to preparada pra ir embora e acho que nunca estarei, mesmo sabendo que isso faria parte das férias. Mas meu coração, minha alma, meu ser não foi capaz de incorporar isso.
Voltarei sempre e você irá em todas as situações que quiser, mas às vezes isso não basta para quem ama e quer presença constante.
Vou aproveitar cada momento longe de ti, para fazer muitas coisas e sempre voltar cheia de novidades, de vida, de alegria.
Buscarei sempre e cada vez mais situações que farão parte da nossa vida e de nossa história.
Por enquanto alguns sonhos ficaram para lá na frente, para podermos amadurecê-los e ir buscando situações reais deles existirem.
Adoraria que as coisas fossem mais fáceis e que eu não precisasse partir, porém, não somos assim, nossa história não é assim.
Então, mesmo com as lágrimas nos olhos e o aperto no coração, preciso ir.

TE AMODORO!


Até o próximo abraço.


30 de jan. de 2010

Eu consegui fazer caquinhas...hehe

Eu não sei como eu consegui, mas eu apaguei algumas foto do blog, como a foto de entrada do blog...então mudei, mas ainda não ficara assim, com o tempo vou arrumá-lo direitim.
Bjs

27 de jan. de 2010

Estou de mudança com minha vida interior


Andei pensando em mudanças.
Eu sempre faço promessas pra mim mesma de que vou mudar, de que determinadas atitudes, pensamentos, ações minhas devem ser mudadas pra ontem. Porque além de me prejudicarem em alguns momentos, muitas vezes vão em desacordo com o que eu penso sobre o mundo.
Mas sempre me esbarro em algumas questões... e nunca mudo.
Esses dias andei pensando sobre isso, o porque deu realmente continuar a mesma sendo que já tomei consciência da necessidade, urgente diga se de passagem, de uma mudança.
Seja no campo emocional, profissional, familiar, pessoal e tantos outros, preciso mudar, preciso não só ter teorias e sim colocá-las em prática.
E me dei conta de que preciso de segurança e mesmo com tanta certeza de que preciso mudar e que com isso eu me beneficiaria e muito eu tenho medo de perder a minha segurança, porque assim da maneira como me encontro estou segura de mim mesma, sei o que esperar de mim.
Mudar é perder todas as minhas certezas, é dar o braço a torcer para algumas pessoas, para mim mesma e para a Vida e eu odeio ter de dar o braço a torcer.
Continuar da mesma forma que me encontro, até neste momento, é eu ter a certeza de que vou dizer pra mim mesma..."ta vendo eu te falei que isso ia acontecer" e eu continuarei a ter sempre a razão das coisas que eu, acredito, domino.
Mudando terei de dizer muitas vezes...você estava certa...ou...obrigada por ter me avisado.
E onde coloco meu orgulho?
Vou ter de engoli lo a seco.
Quero correr esse risco.
Quero mudar, não porque o outro me pede, não porque me sinto pressionada a tal. Mas porque eu sinto que estou perdendo muitas coisas.
Perdendo oportunidades de sorrisos, de alegria, de felicidade...de amor e de vida.
Eu não costumo fazer objetivos para o ano que se inicia, mas esse começarei diferente, começarei fazendo essa promessa pra mim e buscarei o que for preciso para cumprir esse objetivo de mudança em minha vida.
Minha casa interna esta de mudança.
Algumas coisas terei de jogar fora, outras terei de reorganizar e muita coisa precisa ser tirada a poeira para que possa ser vista de maneira mais clara.
Tenho certeza que será um processo longo, difícil, árduo mas tenho certeza que valerá a pena.

25 de jan. de 2010

Família.


Eu nunca falei aqui abertamente da minha vida, do que vivo e das coisas que sinto em relação a minha vida romantica, digamos assim.

Como o ano é novo, vou começar mudando um pouco...caminhando para revelar-me sempre e cada vez mais.

Esse ano vim passar as férias aqui no RJ, aonde ainda estou, na minha casa e na casa da minha Amada, no caso na nossa casa.

Muitas coisas tem acontecido, muitos sentimentos, alguns desentendimentos até porque a Amada é mais que bagunceira...hehe.

Tivemos o prazer de receber a minha família aqui em casa. Veio a minha mãe, uma delas (a biológica), minha sobrinha de 13 anos, a de 3 anos (que ainda ta aqui comigo) e uma amiga e a filha dela que são praticamente da família.

E hoje eu quero falar de como é bom ter uma família que aceita a gente como somos.

Quando eu resolvi que iria contar sobre a Amada pra família não foi uma decisão facíl e nem conseguir fazer isso na primeira vez.

A primeira a saber foi minha irmã, ela sempre é a primeira a saber, mesmo quando eu e ela brigamos ela é a primeira a saber..hehe.

Para ela não foi fácil, ela disse que me amava, que aceitava e que era pra eu ser feliz, mas ela tem as suas dificuldades para entender completamente, e eu a respeito.

Depois veio o restante da família...e quando não dava mais pra dar desculpas, eu corri o risco, mas sempre na certeza de que minha família me ama e que independente do que eu escolhesse para mim eles sempre estarão ao meu lado, contei pra minha mãe (a adotiva), mãe Tata pra simplificar, e depois dela para o restante da rapaziada.

O receio do que poderia vir foi horrível de ser sentido, o medo, o receio...minha mente mesmo aos meus 29 anos foi a millll por horas.

Mas minha família me surpreendeu e a Amada também. Aceitaram numa boa e minha mãe Tata ainda me aconselhou, da mesma forma que faria se eu falasse que estaria namorando um homem.

É muito bom ter apoio de quem amamos e de quem sabemos que nos ama.

Ter minha família aqui em casa foi ótimo. Sempre respeitamos as pessoas, mas não nos impedimos de dar abraços, beijos no rosto e dar abraços apertados na rua, na praia e assim por diante.

Eu sei que infelizmente muitas famílias não são assim, mas é sempre bom conversar com a família, expôr seus sentimentos, falar do que pensa e do que espera para ser feliz.

Eu sempre dizia na minha casa..."não se preocupem não se eu não arrumar um homem, uma mulher eu arrumo pra mim" e assim eu fui fazendo minha família a se acostumar com o que eu jamais poderia fugir...de mim mesma.

Se eu acreditasse numa religião eu agradeceria a um deus pela minha família, mas como isso não acontece comigo, eu agradeço a Vida e a Natureza por ter me dado a oportunidade de ter uma família maravilhosa mesmo com os seus defeitos.

E desejo que isso aconteça com a família que estou começando a formar com a minha Amada.

8 de jan. de 2010

Ano, vida, sonhos...tudo novo.






Eu deveria ter escrito a muito tempo atrás.



Mas o importante é que estou aqui agora..rsrs



Vou falar um pouquinho da véspera de natal, do fim do ano e do que espero para este ano.

Eu fui ver a inauguração da árvore no Ibirapuera.

Não sigo religião e neste momento de minha vida o natal no sentido religioso não existe pra mim.

Mas não posso negar a emoção que senti ao presenciar aquela contagem regressiva, aquela expectativa e então as luzes acessa.

Um ano inteirinho passou pela minha mente, as dores, os risos, as vitórias e as batalhas.

Dias depois veio o natal, a família, uma festa. Viagem.


A aproximidade do novo ano vai fazendo com que cada dia seja curto, decisivo e meio que terminal, já que tudo feito nos dias que antecedem ao ano novo é estranho.

Preparativos, compras, sim sim porque a Amada tinha de fazer compras no dia 31 de dezembro, acho que ela realmente queria aproveitar o último dia do ano...hehe. E lá fomos nós para Copacabana.

Uma vez, a anos atrás eu disse que um dia eu estaria comemorando o ano novo em Copacabana, e este dia chegou em 2010. Eu não tinha noção da QUANTIDADE de gente que estaria lá e então não fiz muita terapia pessoal pra não me desesperar na multidão, pois eu consigo ficar nervosa com muita gente no mesmo espaço, mesmo aberto.

Mais um momento especial, me emocionei com os fogos, nem dei feliz ano novo pra ninguém por uns bons minutos, foi a minha entrada de ano, foi a minha emoção, o meu momento.

Depois claro, veio o desespero por causa da multidão, o ar que vai me faltando e o mundo que vai ficando pequenininho.

E 2010 começou, com tudo o que tinha direito, começou começando literalmente.


Eu quero um 2010 com muita paz, com realizações, com tranquilidade no trabalho e com muito profissionalismo de minha parte e de todas os que trabalham comigo.

Um ano onde eu possa viver minha vida sem medo de que algum neurotico perturbado venha fazer mal a mim ou a Amada.

Quero uma casa, um bebê e muita alegria pra somar e dividir.

Quero ver os meus bem e tranquilos, com paz no coração e lutando para que sonhos para o futuro se concretizem.

Pretendo escrever mais no blog esse ano e sobre muita coisa que eu penso, sinto, desejo, observo...

Quero reencontrar o que me foi retirado por vários motivos.